segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Estou vivo.
















O Sol cala-me.
De dia escuto a vida sem pensá-la mas é à noite que ao despir-me da matéria do corpo observo as frases a construírem-se quase perfeitas.
Em mim a escrita é pura energia e movimento mas chega ao papel murcha e reduz-se a um mero desenho de letras.
Para mim escrever é pensar.
Para mim comunicar é estar em silêncio.
Fui acordado pelo amor mas continuo tonto pelo sono da morte.
Quero um sol que faça-me gritar: "Estou vivo!"

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