quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

fragmento único...

o toque é uma espécie de queda, privilégio dos seres que não temem os abismos... e a cegueira a condição de quem quer realmente ver!

com ficções e outras utopias...

Foi por momentos que o seu olhar me confidenciou o que a sua boca teimava em calar. Gritava por silêncio mas mendigava pela alegria dos prazeres subtis que outrora ostentava na grandeza da sua cegueira.... porém vacilou com a coragem de quem sabe melhor as virtudes da queda!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

com ficções...

O tempo parece que não passa ou já terá passado o tempo todo?

Neste silêncio onde me escuto
vejo o tempo que passa e
parte para outro tempo que já não escuto.

O tempo não tem destino
mas ao chegar trás a saudade de mim.
abraça-me em esplendor e desatino
e parte para um lugar de ti.

Talvez a minha alma lamente
o eterno momento do tempo que não chega
do silêncio que não escutei e
o lugar de ti que nunca vivi.